Jesus Cristo

Sem Cristo na minha vida estou morto, com Cristo estou vivo e cheio do poder do Espirito Santo.

Amém.







domingo, 4 de outubro de 2015

Domingo, 4 de Outubro de 2015

Domingo, 4 de Outubro de 2015.
27° do Tempo Comum
Santo do dia: São Francisco de Assis, religioso; Beato Francisco Xavier Seelos, presbítero
Cor litúrgica: verde
Evangelho do dia: São Marcos 10, 2-16 ou 2-12
Primeira leitura: Gênesis 2, 18-24
Leitura do livro do Gênesis:
18O Senhor Deus disse: 'Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele'. 19Então o Senhor Deus formou da terra todos os animais selvagens e todas as aves do céu, e trouxe-os a Adão para ver como os chamaria; todo o ser vivo teria o nome que Adão lhe desse. 20E Adão deu nome a todos os animais domésticos, a todas as aves do céu e a todos os animais selvagens; mas Adão não encontrou uma auxiliar semelhante a ele. 21Então o Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre Adão. Quando este adormeceu, tirou-lhe uma das costelas e fechou o lugar com carne. 22Depois, da costela tirada de Adão, o Senhor Deus formou a mulher e conduziu-a a Adão. 23E Adão exclamou: 'Desta vez, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada 'mulher' porque foi tirada do homem'. 24Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 127 (128)
- Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!
R: O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.
- A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.

R: O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.
- Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.
R: O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.
- Para que vejas prosperar Jerusalém, E os filhos dos teus filhos. Ó Senhor, que venha a paz a Israel, que venha a paz ao vosso povo!
R: O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.
Segunda leitura: Hebreus 2, 9-11
Leitura da carta aos Hebreus:
Irmãos: 9Jesus, a quem Deus fez pouco menor do que os anjos, nós o vemos coroado de glória e honra, por ter sofrido a morte. Sim, pela graça de Deus em favor de todos, ele provou a morte. 10Convinha de fato que aquele, por quem e para quem todas as coisas existem, e que desejou conduzir muitos filhos à glória,
levasse o iniciador da salvação deles à consumação, por meio de sofrimentos. 11Pois tanto Jesus, o Santificador, quanto os santificados, são descendentes do mesmo ancestral; por esta razão, ele não se envergonha de os chamar irmãos.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 10, 2-16 ou 2-12
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Se amarmos uns aos outros, Deus em nós há de estar; e o seu amor em nós se aperfeiçoará (1Jo 4, 12)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo: 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: 'O que Moisés vos ordenou?' 4Os fariseus responderam: 'Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la'. 5Jesus então disse: 'Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!' 10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: 'Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério'. 13Depois disso, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: 'Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança,
não entrará nele'. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

terça-feira, 31 de maio de 2011

Amigos, pra vcs um amado de Cristo

http://palcomp3.com/mp3/A/

vejam se puderem, ficaram felizes.

O amor de Cristo

Seremos sempre pecadores, mas sempre filhos de Jesus Cristo, voltemos a amar, ajudar, ter paciência, dar a face, e procurar a Luz Divina, amém amados do Senhor.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Conheça esse Caminho

  Estatuto do Caminho Neocatecumenal
   Art. 1º
§ 1. A natureza do Caminho Neocatecumenal é definida por S.S. João Paulo II, quando escreve: “Reconheço o Caminho Neocatecumenal como um itinerário de formação católica, válida para a sociedade e para os tempos de hoje
 § 2º. O Caminho Neocatecumenal está a serviço do Bispo como uma das modalidades de realização diocesana da iniciação cristã e da educação permanente à fé.
§ 3º. O Caminho Neocatecumenal, dotado de personalidade jurídica pública, consta de um conjunto de bens espirituais: 


1. o "Neocatecumenato", ou catecumenato pós-batismal;  
2. a educação permanente à fé;  
3. o catecumenato;  
4. o serviço da catequese.
  =======================

O Caminho Neocatecumenal

Na Igreja primitiva, quando o mundo era pagão, quem desejava ser cristão devia iniciar um itinerário de formação e de preparação ao Batismo, chamado "catecumenato". Hoje o processo de secularização tem levado muita gente a abandonar a fé e a Igreja. Por isso, faz-se necessário um itinerário de formação cristã ;.

O Caminho Neocatecumenal não é um movimento ou uma associação, mas um instrumento das paróquias a serviço dos Bispos, para iniciar, renovar e amadurecer na fé tantas pessoas que se encontram longe da Igreja.

O Caminho Neocatecumenal começou por obra de Kiko Argúello e Carmen Hernandez, na década de 1960, em Palomeras Alta, uma das favelas mais pobres de Madri. Na mesma época, o Caminho foi confirmado e apoiado pelo então Arcebispo de Madri, Casimiro Morcillo, que constatou, na primeira comunidade de Palomeras, uma verdadeira redescoberta da Palavra de Deus e uma concretização da renovação litúrgica, então fomentada pelo Concílio Vaticano II.

Com base na experiência positiva das igrejas de Madri, em 1974 a Congregação para o Culto Divino adotou o nome de Caminho Neocatecumenal para essa nova experiência de iniciação cristã.

Trata-se de um caminho de conversão em que é possível redescobrir as riquezas do Evangelho. Em cinco décadas, o Caminho difundiu-se em mais de 900 dioceses e 105 nações, com mais de 20 mil comunidades espalhadas em 6.000 paróquias.

Em 1987, abriu-se em Roma o seminário missionário internacional "Redemptoris Mater", que forma jovens cuja vocação sacerdotal missionária tem amadurecido em uma comunidade neocatecumenal e que estão dispostos a partir em missão para qualquer parte do mundo. Mais tarde, outros Bispos acolheram a experiência de Roma. Hoje, no mundo, há mais de 70 seminários diocesanos missionários "Redemptoris Mater". Neles estão sendo formados mais de mil seminaristas.

Recentemente, em resposta ao convite do Papa para uma nova evangelização, muitas famílias do Caminho se ofereceram para ajudar a missão da Igreja. Essas famílias doam suas vidas para viverem em regiões secularizadas e descristianizadas do mundo inteiro, preparando o surgimento de novas paróquias missionárias.

Perspectiva Católica

Perspectiva Católica
Segundo Santo Agostinho, o pecado é "«uma palavra, um acto ou um desejo contrários à Lei eterna»", causando por isso ofensa a Deus e ao seu amor.[1] Logo, este acto do mal é um "abuso da liberdade" [2] e fere a natureza humana. "Cristo, na sua morte na cruz, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia".[1] Há uma grande variedade de pecados, distinguindo-lhes "segundo o seu objecto, ou segundo as virtudes ou os mandamentos a que se opõem. Podem ser directamente contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos. Podemos ainda distinguir entre pecados por pensamentos, por palavras, por acções e por omissões".[3]
A repetição de pecados gera vícios, que "são hábitos perversos que obscurecem a consciência e inclinam ao mal. Os vícios podem estar ligados aos chamados sete pecados capitais: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça".[4] A Igreja ensina também que temos responsabilidade "nos pecados cometidos por outros, quando culpavelmente neles cooperamos".[5] A doutrina católica distingue o pecado em 3 categorias:
  • o pecado original, que é transmitido a todos os homens, sem culpa própria, devido à sua unidade de origem, que é Adão e Eva. Eles desobedeceram à Palavra de Deus no início do mundo, originando este pecado, que, felizmente, pode ser actualmente perdoado pelo sacramento do Baptismo. Este pecado faz com que "a natureza humana [...] fica [...] submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado" [6].
  • o pecado mortal, que é cometido "quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência e deliberado consentimento. Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do Inferno, se dele não nos arrependermos" sinceramente [7].
  • o pecado venial, "que difere essencialmente do pecado mortal, comete-se quando se trata de matéria leve, ou mesmo grave, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento. Não quebra a aliança com Deus, mas enfraquece a caridade; manifesta um afecto desordenado pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e na prática do bem moral; merece penas purificatórias temporais", nomeadamente no Purgatório [8].

Penitência

Penitência são atos como: jejuns, vigílias, peregrinações que os fiéis — ou a Igreja — oferecem à Deus ao Pai Criador, como provas de que estão arrependidos dos seus pecados; praticados dentre os diversos ramos do cristianismo — de diferentes formas — com a finalidade de expiação dos pecados; tendo o significado de um sacrifício pessoal do fiel, pagando um pecado cometido, ou agradecendo uma graça recebida.
A penitência pode assumir variadas formas, nomeadamente a reparação proporcional do mal feito, a perseverança na oração e na prática das boas obras, a leitura e a meditação de passagens da Bíblia, a vigília, a auto-flagelação, o jejum e a esmola.
Antigamente, acreditavam que, com flagelações no próprio corpo, a alma seria libertada. Essa atitude demonstrava que a alma era mais importante do que o corpo humano.
Também chamado de confissão, é o sacramento pelo qual o fiel se reconcilia com Deus, obtendo o perdão pelos seus pecados. Primeiro ele deve fazer um exame de consciência, arrepender-se, e depois confessar-se. No caso da Igreja Católica a confissão é feita a um padre que, segundo a Igreja, tem o poder de perdoar em nome de Deus; por fim, cumprir a penitência que lhe é dada, assumindo o propósito de não mais pecar.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Meu Anjo

Sobre o nosso anjo da guarda

24 setembro 2007 in Em defesa da Fé, Estudo sobre os Anjos, Oração dos Santos

“Cada fiel é ladeado por um Anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida” (São Basílio).
É importante pararmos para pensar sobre como tem sido nosso relacionamento com o nosso Anjo da Guarda: se Deus colocou um anjo ao nosso lado para que nos proteja e interceda por nós, da infância até a morte, é justo que não nos esqueçamos desse nosso companheiro.
Podemos e precisamos ter um bom relacionamento com o nosso Anjo da Guarda: em primeiro lugar, com o nosso, mas também com os dos que nos cercam. É possível também rezar pedindo que os anjos da guarda dos nossos amigos cuidem deles. É possivel para uma mãe pedir que o Anjo da Guarda do seu Filho proteja-o, dê a ele as virtudes que ele necessita, e por ai vai. O nosso Anjo, existe para nos conduzir à vida: portanto, em todos os assuntos que dizem respeito à nossa vida espiritual e à saúde de nossa alma é conveniente que lhe peçamos auxílio.
Por exemplo: podemos solicitar que nosso Anjo nos ajude a vencer as distrações em nossas orações, ou a ter paciência com aquela pessoa com quem ¨não nos damos muito bem¨, mas que, por alguns motivos temos de nos relacionar todos os dias; se alguma vez nos custar ir à confissão, podemos pedir ao nosso Anjo que nos ajude a voltar à graça de Deus. E podemos, também, pedir-lhe ajuda para coisas muito positivas: que nos ajude a conseguir aquela virtude que buscamos, etc…
Quero deixar para você uma oração pequenina que aprendi com a minha avó (Dona Inês) que já está no céu. Foi a primeira oração que aprendi.Ela me ensinou a rezar assim:
Anjo de minha Guarda,
Minha doce companhia,
Nunca me desampare,
Nem de noite,
nem de dia, amém.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Amigo fiel

Um amigo fiel traz em si o suave aroma do amor, capaz de transformar qualquer ambiente e situação hostil em lugar de tranquilidade. Quem já fez a experiência de ter um amigo ao seu lado em momentos de sofrimento sabe que, somente por aquela pessoa estar ali, o nosso coração se enche de segurança.
O amor que há em uma amizade verdadeira é sempre uma manifestação limitada, mas, ao mesmo tempo versículos da Palavra de Deus, a qual, muito mais do que apresentar respostas humanas, quer revelar os segredos mais íntimos do coração do Senhor quanto à experiência de se ter um amigo.
“Amigo fiel é bálsamo de vida; os que temem o Senhor vão encontrá-lo” (Eclo 6,16).
Esta é uma das muitas imagens apresentadas pela Bíblia para um amigo: bálsamo de vida. Mas o que é isso? Trata-se de uma resina aromática utilizada como perfume e também como remédio para ferimentos. Antigamente, era artigo raro e caro, chegando a valer duas vezes seu peso em ouro. Diante dessas características, quando o autor sagrado se refere a um amigo como “bálsamo de vida” ele está afirmando que uma amizade tem a capacidade de perfumar e curar a vida daqueles se permitem vivê-la.
Um amigo fiel traz em si o suave aroma do amor, capaz de transformar qualquer ambiente e situação hostil em lugar de tranquilidade. Quem já fez a experiência de ter um amigo ao seu lado em momentos de sofrimento sabe que, somente por aquela pessoa estar ali, o nosso coração se enche de segurança.
O amor que há em uma amizade verdadeira é sempre uma manifestação limitada, mas, ao mesmo tempo, concreta do Amor do Senhor por nós. Amor que sofre junto com o outro, que se faz presente, que se compadece dele e o fortalece. Diante da dor daquele a quem amamos, um amigo é como uma folha de eucalipto amassada nas mãos: exala e impregna o ar com um cheiro inconfundível, capaz de permanecer por muito tempo e atingir a todos os que estão à sua volta.
Vivemos em um mundo de pessoas feridas e machucadas por incontáveis decepções, as quais cada vez mais as lançam na solidão de suas dores. Bálsamo também é remédio; um amigo é fonte de cura. Uma amizade, quando é vivida de forma sadia, não somente é capaz de curar as feridas do nosso coração como também de nos lançar para os outros, fazendo-nos ir além de nossas chagas e não nos deixando parar em nossas dores.
Infelizmente, muitos não experimentam o poder curativo de uma amizade, pois – assim como a criança faz com o remédio lançado sobre o machucado – não aguentam o incômodo inicial que o amor puro de um amigo pode causar sobre as feridas de seu coração e preferem fugir. Por covardia descartam logo o “curativo” que Deus enviou, esquecendo-se da sabedoria de nossas mães que sempre afirmaram: “O que arde cura”. Quem não enfrenta o “arder” do o, nos ama. Ato de amor concreto para com o Senhor é não nos esquecermos disso e ter um coração profundamente grato Àquele que é fonte e origem de todo amor.
Que ao deparar com essas palavras seu coração se encha de alegria por ver que elas traduziram experiências da sua vida. Que sejam receitas simples para as chagas que permanecem abertas em sua alma. Que essas palavras exalem um perfume antes esquecido, e, ao alcançarem seus sentidos, devolvam-lhe o desejo e a esperança de encontrar um amigo de verdade.
Que Deus lhe dê a graça de ter um amigo capaz de, com sua simples presença, devolver o perfume à sua vida e de curar as feridas do seu coração.
Renan Félix,
Canção Nova

Agradecimento aos meus amigos da Rádio Maria, especialmente Karla e Rafael do programa Unidos pela Oração.

Oh Mãe da humanidade, Vós Esposa de Cristo,

Oh Mãe da humanidade, Vós Esposa de Cristo,
Sois o alento nos dias de desespero, a cura para dor da alma, o frescor do Espírito de Deus. Doutora dos povos, Oriente das nações, Divina Senhora, Mestra e Inenarrável, Vós sois a emenda de nossas feridas mais profundas, o ombro nas horas de agonia, a calma quando nos desesperamos ante a humanidade decaída. Única em realeza, contra o mal sois Vós a espada da justiça; contra o engano, sois Vós o zelo dos profetas; diante do universo, sois Vós o braço do Senhor.


Resplendor da Glória, alimenta-nos com o Reino de Cristo, Senhor Único e Verdadeiro. Diante de Vós joelhos se dobram, anjos entoam cantos e salmodias, Santos derramam o sangue, covardes se tornam homens; filhos se tornam pais, mulheres se tornam virtuosas, pecadores encontram a Salvação. Em Vós, por Vós e com Vossos méritos, as almas se lavam da escuridão e se tornam filhas de Deus. Abarcados em Vossos braços, todos os povos se reúnem numa só língua, numa só oração e reinado.

Aos Vossos pés encontramos reis, em Vossa Coroa ornam-se rainhas, em Vosso coração habitam os plebeus; no olhar dos cristãos encontramos o reflexo de Vossa Majestade, nas lágrimas de horror vemos a Vossa compaixão; entre os caminhos da vida pisamos em terra que Vós plantastes o Cristo, em meio às desordens admiramos a Vossa Ordem. Igreja de Cristo, Face do Senhor, Esposa preparada sem mancha e nem ruga; Maternal alento, Santo Sepulcro de Pedro, Imperatriz dos Evangelhos, Rocha donde mana leite e mel; em Vossas feridas encontramos a nossa glória, a força para nossas lutas, o amparo em nossas batalhas; em Vossos templos ecoam o grito das testemunhas de Cristo, sobre Vossos Altares imola-se o Redentor. Que nosso primeiro balbuciar seja Vosso nome, que nosso último suspiro seja por honra de Vossa doçura; que sejamos Vossos filhos, fiéis amantes daquela que é a Portadora da Trindade Santa.

Sois Aquela que ofertais o Corpo para os filhos que estendem os braços; endireitai nossos caminhos e aplainai nossas veredas pela senda do Bem; Vós que emanais em esplendor a Beleza Divina. Para Vós remetemos a consciência e por amor aos caminhantes lhes oferece o socorro. Sois a destra, a benfeitora e o refúgio; Escudo da Vitória, guardiã dos aflitos. Numerosos são aqueles que Vos pertencem, fracos são os que não Vos entendem. Assentada em planícies e moradora das altivas montanhas, Matriarca Cardeal, Zeladora da Tradição, Repositório da Verdade, Sol da escuridão.

Soberana das Virgens, Embaixatriz do Espírito Santo, nada de Vossos olhares escapa, de Vossa disciplina se furta, de Vosso ensino se acrescenta, de Vosso Primado se usurpa. Sois Vós Santa e construída por mãos divinas, rodeada pelas nuvens celestiais e detentora definitiva da Luz. Das vidas tíbias detêm o bom conselho, e que fujam de Vós aqueles que Vos odeiam, para que contritos encontrem Vosso afetuoso perdão e como todos os que Vos pertencem, defrontem seus pródigos, enfim, com a Face de Deus. Sois Vós, somente Vós, Imaculada Igreja, a barca pela qual diremos: - Cristo Vive, Cristo Reina, Cristo Impera!

 Carlos Eduardo Maculan

sábado, 28 de agosto de 2010

Anjos de Deus

http://www.espacojames.com.br/ Artigo n.º 5821
Publicado em: 01/08/10 às 14:23:24

Muita especulação surgiu através dos tempos, nas tradições judaica e cristã, sobre a natureza e obra dos anjos, bem como sobre a identificação do arcanjo Miguel.


Na literatura pseudo-epígrafa, por exemplo, Miguel é apresentado como um dos sete arcanjos celestiais (I Enoque 20:1-7; 81:5; 90:21-22; Tobias 12:15), e um dos quatro que se encontram mais próximos do trono de Deus (I Enoque 9:1; 40:1-10; 54:6; 71:8, 9 e 13).

Essas tradições extrabíblicas têm sido usadas por muitos comentaristas contemporâneos para alegar que Miguel é apenas um anjo, criado por Deus, que exerce a função de principal líder das hostes angélicas.

Nas Escrituras, Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus?”, é descrito como “arcanjo” (Jd 9), o líder das hostes angélicas no conflito com Satanás e os anjos maus (Ap 12:7), “um dos primeiros príncipes” (Dn 10:13), “vosso príncipe” (Dn 10:21) e “o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo” (Dn 12:1).

Uma análise detida dessas expressões dentro do contexto bíblico deixa claro que Miguel é apresentado no texto sagrado como um Ser divino, cujas características refletem a glória messiânica do Antigo Testamento. Miguel é apresentado em Judas 9 como o “arcanjo” que, na disputa “a respeito do corpo de Moisés” (Dt 34:5 e 6), enfrentou o diabo com as palavras: “O Senhor te repreenda!” Essa alusão identifica Miguel como o “Anjo do Senhor” que, na contenda sobre o “sumo sacerdote Josué”, disse igualmente ao diabo: “O Senhor te repreenda, ó Satanás” (Zc 3:1 e 2). É interessante notarmos que, tanto em Zacarias 3 como em Gênesis 22:11-18; Juízes 6:11-24; 13:2-22 e Atos 7:30-33 e 38, o Anjo do Senhor é identificado como sendo o próprio Senhor!

Em Apocalipse 12:7, Miguel e Satanás são apresentados em direto antagonismo, num conflito cósmico que se originou no Céu, e que se estende ao longo da história humana (Ap 12:1-17; 20:1-10). O Novo Testamento esclarece que esse conflito se polariza entre Cristo e Seus seguidores e Satanás e seus adeptos (ver Mt 4:1- 11; Jo 12:31 e 32; 14:30; Ef 6:10-20; Cl 1:13 e 14; etc.).

Já em Daniel 10:13 e 21; 12:1, Miguel é chamado de “príncipe” e “o grande príncipe”. Em todo o restante das Escrituras, quando não aplicado a seres humanos, o título “príncipe” é usado exclusivamente para Cristo (Js 5:14 e 15; Is 9:6; Dn 8:11 e 25; 9:25; At 5:31) ou para Satanás (Jo 12:31; 14:30; 16:11; Ef 2:12), mas nunca para qualquer outro ser angelical. Em Josué 5:14 e 15, o Senhor Se apresentou a Josué como o “príncipe do exército do Senhor”, aceitando adoração, o que seria uma blasfêmia se esse príncipe fosse apenas um anjo(ver Mt 4:10; Ap 22:8 e 9), e ordenando que Josué tirasse as suas sandálias porque o lugar se tornara santo (ver Êx 3:4-6; At 7:30-33). No próprio livro de Daniel, Cristo é chamado também de “príncipe do exército” (Dn 8:11) e “Princípe dos Princípes” (Dn 8:25).

Uma das características básicas do conteúdo profético do livro de Daniel é a “repetição para ampliação”. Cada uma das quatro grandes seções proféticas do livro emprega símbolos diferentes para descrever a mesma seqüência profética, culminando sempre com a manifestação gloriosa de Cristo para a implantação do Seu reino eterno. Essa manifestação de Cristo é simbolizada em Daniel 2, pela pedra cortada sem auxílio de mãos versos 34 e 35; 44 e 45; comparar com At 4:11; Ef 2:20; I Pe 2:4-8); em Daniel 7, pelo aparecimento do Filho do Homem (verso 13; comparar com Mt 16:27; 24-27 e 30; 25:31 e 32; etc.); em Daniel 8, pelo surgimento do Príncipe dos Príncipes (verso 25; comparar com Ap 19:11-21); e, finalmente, em Daniel 10-12, pela vinda de

“Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo”